terça-feira, 31 de maio de 2016

The Wall de Pink Floyd tocado no estilo oriental: música como linguagem universal




O vídeo acima Pink Floyd no estilo oriental, descobri via Facebook da colega e amiga Marisa Barreto Pires, educadora de Rio Grande (RS), Brasil e trata-se de forma criativa e peculiar de tocar a mítica e famosa música The Wall (um ícone da cultura musical ocidental) por conta de uma interessante orquestra do Azerbaijão.
Um exemplo de como a música é uma linguagem universal, que permite que sonoridades possam se adaptar a qualquer realidade e inclusive criar a própria roupagem...
A música, além disso, pode ser um grande elemento de interação e integração social, seja na escola como na própria sociedade.
Abaixo, a versão original da referida canção, pelo grupo Pink Floyd e que traz em si uma grande crítica social à própria educação tradicional, que muitas vezes castra a possibilidade de inovação, da criatividade. E que serve justamente para um debate sobre limites, valores e possibilidades...



segunda-feira, 30 de maio de 2016

Tecnologia vestível: Óculos para pessoas com deficiência visual que mapeia e descreve o ambiente




O vídeo acima Brasileiro cria óculos para pessoas com deficiência visual que mapeia e descreve o ambiente, como o próprio título indica é projeto de Wallace Ugulino que "desenvolveu o dispositivo em sua tese de doutorado na PUC-Rio. Equipamento mapeia o ambiente e indica pontos de referência por meio do som e de vibrações emitidas por um cinto e uma luva. Ferramenta é testada por alunos do Instituto Benjamin Constant" e possui parceria de Hugo Fuks.
Interessante a sobreposição de situações sem o equipamento e com ele, o que auxilia ao cego para o que chama de "obtenção de mapa mental", ou seja, que o deficiente visual possa elaborar de fato um mapa do que tem ao redor, para de fato vencer os limites.
Lembrando que muito da chamada tecnologia assistiva, pensada inicialmente para portadores de necessidades especiais, cegos, surdos, com problemas de coordenação motora etc, acabou sendo integrada à sociedade como um todo como a tela de toque, o teclado virtual (hoje em todos os telefones e smartphones), o sensor de movimento, etc.
O óculos em questão, como a descrição do próprio vídeo indica, no blog do Estadão, traz a informação de que:

"Classificado como ‘wearable technology’ (tecnologia vestível), o equipamento transmite dados sobre locais mapeados, indica pontos de referência e facilita o reconhecimento de ambientes ao fornecer informações por um alto-falante e também por vibrações emitidas por um cinto e uma luva. A ferramenta está em fase de testes, feitos por alunos do Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro".
Conforme explica Ugulino: “Na fase inicial da pesquisa, a programação foi restrita a ambientes internos, o que possibilitou testar a funcionalidade dos dispositivos com mais segurança para os voluntários. A experiência no instituto consistiu em propor duas tarefas aos estudantes, que deveriam indicar em qual área do prédio estavam localizados o museu e a estátua de Dom Pedro II. Ao caminharem pelos corredores, as vibrações emitidas pelos cintos e luvas indicavam que os usuários estavam passando por pontos de referência e os óculos forneciam informações verbalizadas sobre o ponto de referência encontrado, seja ela uma porta ou um objeto no caminho”.

Para maiores informações, basta clicar no link abaixo:

Brasileiro cria óculos para pessoas com deficiência visual que mapeia e descreve o ambiente

domingo, 29 de maio de 2016

"O aluno, o professor e o mundo": Antes de julgar alguém conheça sua história de vida




O vídeo acima, Don't Judge (Não julgue) que intitulei de O professor, o aluno e o mundo, descobri via Facebook do colega e amigo Alexsandro Oliveira, educador de Rio Grande (RS), Brasil e é um curta-metragem que conta a história de um professor severo e um aluno que chega todo dia atrasado em aula.
Filme que parece-me, pelas legendas ser albanês, mas bem que poderia ser em qualquer parte do mundo. E, por isso mesmo, considero um bom material para propor uma reflexão sobre o contexto educacional, que vai muito além da sala de aula...
Seguidamente vemos de apresentadores de TV a celebridades, de personalidades do esporte a políticos, até ilustres desconhecidos, todos dando palpites sobre a educação, a maioria das vezes sem conhecimento de causa nem formação na área, e justamente por desconhecerem a realidade estrutural de uma escola, seus comentários são apenas "achismo" ou palpite furado...
Como bem comentou Alexsandro sobre o vídeo: "Muitas vezes caímos na armadilha de julgar os comportamentos dos outros, em especial de nossos alunos. Muitos comportamentos desviantes escondem dramas pessoais e familiares". E que destacou Angela Reis: "Amei a vida deste adolescente com certeza não é fácil tem que ajudar em casa as vezes não tem pai ou mãe tem que cuidar dos irmãos mesmo apanhando não desistia para dar o melhor a sua família e estudando vai vencer na vida e o professor agiu certo algo está errado vendo com seus próprios olhos entendeu que ele trabalhava e depois corria pra estudar mas aquele abraço disse tudo".
Eu mesmo, tenho diversas experiências de vida na educação, que ao conhecer um pouco da história dos alunos pude estabelecer produtivas estratégias de interação, já destacadas em outras postagens neste blog educacional.
Ou seja, julgar alguém sem conhecer sua realidade é fácil. Complexo é, conhecendo-a, estabelecer uma pedagogia que permita sua integração e interação ao convívio escolar, sem traumas nem conflitos. Antes de julgar alguém, o salutar seria conhecer um pouco de sua história de vida, contexto social. Muitos dos conflitos ocorridos dentro da escola são consequências de causas fora desta: abandono, descaso, drogas, violência familiar, etc., que repercutem na escola, que é incapaz de resolver seus próprios problemas estruturais, quanto mais os da sociedade desestruturada...
Mesmo assim, a escola e muitos educadores que têm essa visão panorâmica da sociedade e espírito de comunidade conseguem superar estes desafios, num exercício de alteridade, de colocar-se no lugar do outro, e a partir disso, estabelecer estratégias eficientes de comunicação, interação e inclusão...
No vídeo em questão, durante três dias um aluno chega sempre atrasado e é severamente castigado pelo professor severo, com uma régua, tipo antiga palmatória. No quarto dia, por acaso, enquanto o professor corre, este encontra o aluno andando de bicicleta na rua e começa a segui-lo, descobrindo que ele era jornaleiro, fazendo suas entregas, o que provavelmente fazia com que chegasse sempre atrasado.
Este curta-metragem lembra o filme iraniano Filhos do Paraíso (1999) - que indico abaixo desta postagem - em que dois irmãos dividem o mesmo par de tênis para puder ir à escola. A menina de manhã e o menino à tarde. Como a menina é menor, custa a chegar em casa para que o menino (maior) possa calçar o mesmo tênis e correr pra chegar em tempo na escola. Normalmente chega atrasado e o diretor sempre o repreende, até que o professor de educação física percebe o potencial do menino e começa a treiná-lo... E o inscreve numa corrida em que 1º lugar é uma viagem pra conhecer uma praia (e o menino nunca viu o mar) e o segundo (um par de tênis). E eis o dilema do aluno, entre o sonho e a realidade... Sem fazer mais spoilers, segue abaixo o filme na íntegra, que encontrei no You Tube e que tem um final emocionante e surpreendente:



A seguir, postagem feita pelo Educa Tube Brasil sobre Filhos do Paraíso, lançado no Brasil, em 1999:

FILHOS DO PARAÍSO: CINEMA E EDUCAÇÃO

No link abaixo, é possível ver o referido longa-metragem, dublado e em 15 partes de 5 minutos, no próprio YouTube:

FILHOS DO PARAÍSO - LONGA-METRAGEM DUBLADO

sábado, 28 de maio de 2016

O artista que pinta com luz: uma brilhante ideia



O vídeo acima The artist who paints light (O artista que pinta [com] luz), descobri via Facebook de Mônia Gonçalves Coelho, educadora de São José do Norte (RS), Brasil e trata-se de vídeo espetacular e ideia genial de artista plástico italiano Christopher Scorpiniti ou CriscoArt, de Bolonha, Itália.
Crisco pinta seus quadros com uma tinta especial que muda de cor conforme escurece (algo que lembra aqueles óculos de grau e de sombra, que escurecem conforme surge o sol, e no caso de Crisco é o contrário, conforme anoitece).
Cores brilhantes, em duplo sentido, seja pela tonalidade e expressividade dos seus quadros, seja pela luz que emitem na escuridão. Criatividade e inovação...

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Drone Star Wars: fãs recriam perseguição entre X-Wings e TIE Fighters de forma criativa




O vídeo acima Drone Star Wars, descobri na rede social, através do portal Omelete, e trata-se de iniciativa do grupo Corridor Digital, que fãs da série cinematográfica Star Wars que recriam perseguição entre X-Wings e TIE Fighters com o uso de drones, colocando câmeras para gravação e depois adicionando efeitos visuais às réplicas das naves. Foram incluídos também "action-figures" do R2-D2 e dos stormtroopers.
Um belo exercício de criatividade e originalidade ao mesclar réplicas, drones e efeitos visuais, e que pode servir de inspiração para professores e alunos, ainda que sem tantos recursos (como um sofisticado e caro drone), mas que poderão pensar em adaptar, por exemplo, alguma batalha histórica com maquetes de papelão, bonecos (miniaturas) de borracha ou plástico, editando efeitos visuais e fazendo um pequeno vídeo ilustrativo de um conteúdo educacional, em parceria com os professores de história, artes, ciências etc. Basta uma ideia, e a parceria dos alunos na questões da edição de vídeos, incentivando e mediando a pesquisa histórica sobre prédios, vestuário, costumes etc.
Abaixo, o vídeo Re-Creating Star Wars with Drones!, que mostra de forma detalhada e didática como foi feito essa recriação:



quinta-feira, 26 de maio de 2016

Sempre ao seu lado: Entre a aparência e a essência das coisas e das pessoas




O vídeo acima Immer für dich da ("Sempre ao seu lado", tradução livre deste blog), descobri na rede social e trata-se de surpreendente e comovente propaganda comercial alemã de bolachas, e que pode ser visto também como um belo curta-metragem, por conta da mensagem que contém.
Inicialmente, um menino que parece gostar de brinquedos (boneca e caixinha de música) e roupas (sapatilhas, malha e saia de balé) de menina, é hostilizado por outros três meninos, sofrendo bullying, até que um dia, quando na parada junto a uma estrada, espera o ônibus para viajar, resolve enfrentar seus agressores.
Sutilmente, quando sobe no ônibus, o motorista faz um olhar e riso de espanto, e o menino abraçado à saia rosa de balé, senta-se feliz num banco ao fundo e segue viagem...
E o interessante é que quando a narrativa parece levar para uma leitura apenas anti-homofóbica, há a surpreendente ampliação e revelação de que o menino fazia isso também por amizade a uma menina enferma (irmã? vizinha? namorada? não fica claro nem é importante para a história contada e para o convívio em sociedade, eis a mensagem que o material publicitário que parece um curta-metragem deixa ao espectador...), justificando o slogan e título do comercial: "Sempre ao seu lado. Agora e depois".
Não importa nossa orientação sexual (sim, o termo é orientação e não opção, pois ninguém opta em ser o que é, disse-me uma vez uma amiga), o que importa, mais que a aparência das pessoas, sempre será, ou deveria ser, a sua essência, a solidariedade, amizade, civilidade e dignidade humana.
Com um belo final, o comercial toca fundo ao coração daquele que ainda se importa com seu semelhante, pois a mala que o menino trouxe à menina, continha mais que coisas pessoais dela; trazia junto o sonho que um dia se realizou, da menina tornar-se uma linda bailarina, como aquela da caixinha de música que o menino transportou... Pequenos gestos de amizade podem ser essenciais a quem mais precisa... Eis a lição de solidariedade, amizade e resiliência (de superação das adversidades)...

Abaixo, indico um belíssimo videoclipe, chamado Holocene, da Bon Iver, que é "uma banda folk norte-americana liderada e fundada por Justin Vernon no ano de 2007, em Eau Claire, Wisconsin. O nome da banda advém da junção das palavras francesas 'bon' e 'hiver', que significa 'bom inverno'."
Holocene ou Holoceno, refere-se "à época e série mais recentes do Cenozoico (Seus limites não estão definidos, mas é consenso geral que o Holoceno é o equivalente cronostratigráfico das modernas condições pós-glaciais")".



Um clipe que também parece um curta-metragem, e que mostra um menino saindo da caverna e caminhando por um mundo a ser redescoberto, com diversas imagens simbólicas, de subir a uma parede de pedras como se degraus e observar o voo de um pássaro, e que pode servir para uma oficina de interpretação e produção textual a partir da leitura de imagens, com alunos do ensino médio, unindo arte, cultura e linguagens visuais e verbais.

No clipe, nossa pequena humanidade renascendo? Saindo da caverna em busca de luz? Quem sabe...
O próprio comercial acima, "Sempre ao seu lado", poderá também fazer parte dessa oficina de criação verbal a partir da leitura de imagens...

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Mães com História: A vida de Thomas Edison e o papel de sua mãe Nancy em sua formação




O vídeo acima Mães com História, foi indicação da colega e amiga Elisabete Pereira, educadora de Viamão (RS).
Trata-se de surpreendente e comovente curta-metragem do canal History que conta de forma abreviada mas motivadora a história de vida de um dos maiores inventores da Humanidade, o norte-americano Thomas Edison e o papel decisivo de sua mãe em sua formação, conseguindo reverter uma rejeição escolar, com destacada participação em seus estudos, apesar das supostas limitações diagnosticadas.
Ao final do referido vídeo um depoimento de Edison sobre sua mãe Nancy: "Sou o resultado do que uma grande mulher quis fazer de mim".
Muito tempo depois disso, ainda vemos em pleno século XXI, escolas rejeitando alunos por causa de supostas limitações na aprendizagem e no ensino. E muitas mães sendo essa professora, incentivadora, motivadora de seu filho e aluno...
De 2005 a 2007, coordenei projeto inclusivo de informática na educação especial, em parceria com professores da área, trabalhando noções básicas de informática, jogos educacionais e projetos de aprendizagem e os resultados foram surpreendentes, com alunos surdos, cegos, com deficiência mental e alunos com altas habilidades. Pude contar com o apoio de professores especialistas na educação especial e eu especialista em TIC na educação, e ambos dependiam um do outro nessa parceria. Além disso, contei com cegos e surdos sendo monitores junto a outros alunos com deficiência visual e auditiva, respectivamente, bem como convidar alunos de alta habilidade para auxiliarem nas demais turmas. Todos acabaram aprendendo e ensinando uns aos outros. E pude constatar que o rendimento dos alunos, independente da deficiência que possuíssem, era fruto da participação da família. Os que mais superavam as limitações eram os que mais tinham a família como apoiadores.
Abaixo, indico um vídeo que encontrei nos correlatos do You Tube, de autoria de Thiago Rodrigo, que embora tenha um viés mais religioso, por conta de seu lirismo e mensagem, que lembra em parte as analogias poéticas do educador e escritor Rubem Alves, servem para uma reflexão sobre "O exemplo de Thomas Edison e sua Mãe" e as figuras criadas por Thiago, dos "parteiros e coveiros" com quem compartilhamos sonhos e projetos. Para ele, "não se deve compartilhar sonhos com quem não sonha com você", mas que podemos, sim, sermos um incentivador de pessoas, sermos um motivador de pessoas... E eu complementaria: Sermos doadores de memórias, como em filme de mesmo nome, em que alguém mais experiente, responsável por uma biblioteca de uma aldeia, se encarrega de repassar a seu aprendiz seu conhecimento de mundo, como todo educador, seja pai ou professor, deveria fazer com seus filhos e alunos, contextualizando o mundo atual à luz do seu passado...
Por sinal, falando de luz, a lâmpada elétrica foi uma das mais destacadas invenções de Edison, iluminando não apenas as ruas e casas, mas a própria ciência e a tecnologia...



Dentro ainda deste tema, recomendo o texto "Aproximação da família com escola apoia o aluno e transforma educação" (link abaixo), que encontrei no site Porvir, que dialoga e muito com este vídeo sobre Edison e o papel da família na formação e transformação do aluno.

Aproximação da família com escola apoia o aluno e transforma educação

terça-feira, 24 de maio de 2016

Grandes Poetas e o Teatro de Alunos na Olimpíada da Língua Portuguesa (MEC)




O vídeo acima Grandes Poetas, descobri na rede social, através do Canal Futura, e trata-se de atividade dentro da OLP (Olimpíada da Língua Portuguesa) 2016, iniciativa anual do Ministério da Educação do Brasil (MEC), para que os alunos possam conhecer os gêneros literários e ter conhecimento biográfico dos autores trabalhados. Uma "forma lúdica de aprendizado [que] é uma das propostas da metodologia da OLP".
No vídeo em questão, os alunos da escola municipal Sebastião de Almeida Ferreira, em Marataízes (ES), Brasil, usam o teatro para aprender sobre os poetas brasileiros. Ao brincarem de teatro, alunos do 5º ao 9º ano aprendem sobre grandes escritores brasileiros, como Cora Coralina, de uma forma divertida de unir literatura, arte, sociedade e educação.
Abaixo, link para o Programa Escrevendo o Futuro, iniciativa do MEC, que "entende a leitura e escrita como práticas sociais: a língua é viva e usada a todo instante, na família, na escola, no trabalho, na comunidade. Nesse sentido, contribui para a melhoria do ensino da leitura e escrita nas escolas públicas de todo país, por meio de ações de formação para educadores envolvidos no ensino da Língua Portuguesa".

ESCREVENDO O FUTURO - MEC

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Ilusão de ótica pelas ruas de Paris



O vídeo acima Ilusão de ótica, foi indicação via Facebook de meu filho Allan, é uma criativa obra de arte encontrada pelas ruas de Paris, França, sobrepondo duas imagens de animais. À primeira vista, parecem duas girafas, mas mudando o ângulo de visão e a perspectiva, passa a ser a silhueta de um elefante.
Alguns traços, ângulos e perspectivas e tudo muda...
A arte está em toda parte e treinar o olhar para perceber certas ilusões no cotidiano, sejam artísticas ou não, é um belo exercício que todo educador, seja pai ou professor (de artes, história, geografia ou qualquer outra disciplina) poderá fazer com seus filhos e alunos.

domingo, 22 de maio de 2016

Acorde para a vida! Por que você existe? Os sonhos escolhem você...




O vídeo acima Acorde para a vida!, descobri no Facebook de Paula Dimussio, educadora de Rio Grande (RS), Brasil e mais do que um vídeo motivacional, encaro-o como um ótimo material para reflexão entre pais e filhos, professores e alunos, pela mensagem que traz, de autoconhecimento e autoavaliação. Não devemos de fato nos arrependermos pelas atitudes que tomamos, mas sim, pelas que deixamos de fazer, desejando-as fazer... Conheço muitos professores que, apesar de nem sempre terem o devido reconhecimento, são felizes a sua maneira por fazerem o que gostam, de trocaram experiências com seus colegas e alunos, de terem decidido por aquilo que desejavam, sem arrependimentos.E isso se reflete em suas didática e metodologia, na forma de verem a vida e de abordarem seu conteúdo programático, fazendo associações entre a teoria e a prática.
Além de saber lidar com as críticas e acreditar no próprio talento, desde que o tenha, logicamente...
O vídeo em questão, com imagens deslumbrantes e texto instigante, falado como se estivesse sendo cantado ao estilo rap, serve muito mais do que abertura e dinâmica de grupo. Fala ao fundo de nosso coração e permite que após sua visualização, falamos um bom debate sobre sonhos, expectativas, perspectivas, troca de experiências entre pais e filhos, professores e alunos, neste acordar para a vida e despertar para o mundo.
Como digo: somos mais que passageiros e sim tripulantes e condutores de nosso destino, que é fruto das escolhas e não-escolhas que fazemos durante a vida. Então, acordemos para a vida e deixemos de ser sonâmbulos quanto aos nosso sonhos, desejos e esperanças... Ainda há tempo, tudo tem o seu tempo, inclusive de sonhar e acordar...
Afinal, como o vídeo indica: "As pessoas não escolhem os sonhos, os sonhos é que escolhem as pessoas" e que cada pessoa na Terra tem um dom. Na sala de aula idem. Cada aluno possui um talento nato, que às vezes desconhece, e que o bom professor que tem o dom de caça-talentos, poderá auxiliar nessa descoberta: dança, música, teatro, literatura, esportes, etc.
Se o avião foi feito pra viver no ar, e o navio no mar, nós sonhos feitos para sonhar e realizar esses sonhos de inventar o fogo, a roda, o barco, o avião e tudo mais... Quem não sonha os próprios sonhos não pode realizar os sonhos da humanidade... A vida, mais que tudo, é o verdadeiro Dom que temos... E saber bem viver é fruto da persistência, resistência e resiliência...
Enfim: "Você não pode voltar atrás e fazer um novo começo, mas pode começar agora e fazer um novo fim".

sábado, 21 de maio de 2016

Nada se cria, tudo se copia: De Huxley a Pink Floyd, da Apple à Matrix




O vídeo acima 1984 Apple Macintosh, descobri via portal Blue Bus e trata-se de propaganda da empresa Apple, usando cenas do filme 1984, inspirado no livro homônimo de Aldous Huxley, que também lembra lendário videoclipe The Wall (1979), da banda Pink Floyd, logo a seguir:



Em 1984, ocorre justamente o comercial de lançamento do Apple Macintosh, vídeo dirigido pelo destacado diretor Ridley Scott (Alien, Blade Runner, etc), com o tema do livro de George Orwell, e segundo consta, foi ao ar apenas uma vez na TV americana.
The Wall mostra uma escola conservadora, em que um professor autoritário causa uma revolta geral em seus alunos.
Em tempo de medidas autoritárias de certos políticos, do papel tendenciosa da grande mídia e de alunos ocupando escolas, o mundo distópico proposto por George Orwell em 1984, um espelhamento do próprio ano de publicação 1948, que especulava sobre regimes fascistas surgidos antes, durante e depois da Segunda Guerra Mundial, há que se pensar noutra Onda Fascista mundo afora, em conjunto com os mesmos antecedentes daquele conflito: refugiados, intolerância, discriminação, racismo etc.
Como dizia Aberlado Barbosa, o Chacrinha, apresentador de TV brasileiro, parafraseando máxima de Lavoisier (Na natureza nada se perde, tudo se transforma): "Na TV nada se cria, tudo se copia". E não apenas na TV, na literatura e na arte em geral, o original, de tão copiado, muitas vezes parece ser clichê, quando na verdade, a falta dessa perspectiva histórica por parte do espectador e leitor, seja aluno ou não, é que dão a falsa dimensão de cópia ao original, e de original à cópia. Exemplo disso foi certa vez, canção clássica da MPB, de Roberto Carlos, em nova versão da banda J Quest, para uma jovem que ouvia o original exclamou: Nossa, é a música do Jota Quest! Não! Era a versão do Jota Quest para canção original de Roberto Carlos. E assim como esses , existem inúmeros exemplos, o que valorizam mais o papel do educador, seja pai oi professor em dirimir essas dúvidas, separando o original de sua versão.
Dentro desse contexto, do Nada se cria, tudo se copia..., apresento logo abaixo, entrevista com Steve Jobs (fragmento do documentário "O Triunfo dos Nerds"), que fundou a Apple em 1976, e é considerado por muitos um gênio, por outros não (e que junto com Bill Gates), mudou a interface do mundo a partir da informática, dos sistemas operacionais, equipamentos e aplicativos inventados.



Por fim, dentro da temática do "Nada se cria, tudo se copia", cena emblemática da trilogia Matrix (1999), em que utiliza-se de conceitos da informática e da filosofia, com certos elementos distópicos de 1984, de um controle da população, só que dessa feita, por máquinas que se autocontrolam, se alimentam da força vital dos seres humanos e os mantém num estado de suspensão, através de um sofisticado sistema operacional de realidade virtual e realidade aumentada... Neste filme encontram-se elementos de a Caverna de Platão e outros mais, como a Realidade Virtual ainda não tão abrangentes como hoje... Atualmente, um passeio pelo mundo dito real e vemos pessoas conectadas a uma "matrix" através de suas telas abertas nas redes sociais...



Nada se cria? Tudo se transforma! Estas são algumas amostras da intertextualidade entre literatura, cinema, filosofia, política, informática... que se influencia, e permite recriações...
Exemplo disso está nessa cena emblemática do filme Piratas do Vale do Silício em que Steve Jobs descobre o mouse e o incorpora ao seu projeto de trabalho, recriando o conceito inicial e melhorando-o:



Assim deveria ser a educação do século XXI, intertextual com outras disciplinas, utilizando a arte, a cultura e a tecnologia de forma transversal...

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Quando éramos cavaleiros: Um salto rumo ao desconhecido (com uma câmera na cabeça e uma ideia no coração)


When We Were Knights from GoPro on Vimeo.


O vídeo acima When We Were Knights (Quando éramos cavaleiros), descobri no Twitter e é um pequeno material para uma boa reflexão sobre vida e educação.
Trata-se da história do amor à aventura que uniu dois amigos que saltam de locais belos e perigosos, arriscando a própria vida e fazendo imagens espetaculares, deslumbrantes com câmeras GoPro (acopladas em seus capacetes).
E como este educador, sempre que pode, adapta os mais variados vídeos para a Educação, imaginei muitas coisas enquanto assistia ao voo desses dois amigos de aventuras.
Primeiro a própria questão da sair da zona de conforto, de arriscar, de conhecer novos horizontes (nem que seja por cima de montes e pontes), de ver além da superficialidade das coisas e das pessoas.
Em 2011, realizei o sonho de meu pai, de voar, gravando um salto de asa delta do alto dos 520 metros da Pedra Bonita, Rio de Janeiro, Brasil. Fiquei alguns segundos em silêncio, concentrado, antes do salto, respirando fundo e buscando lá no fundo da alma coragem para saltar. Depois desse receio inicial, o voo em si, foi uma das coisas mais incríveis que já fiz na vida, uma sensação de paz, e de sentir-me meio pássaro, meio gente, meio anjo lá no alto, até a aterrissagem (vídeo vídeo ao final desta postagem).
O segundo momento, ao ver o vídeo de "Quando éramos jovens", foi lembrar de meus estudos e pesquisas literárias, da visão panorâmica que Johann Wolfgang von Goethe, filósofo, escritor e poeta alemão teve do alto das montanhas do Alpes, vendo um vilarejo lá embaixo e do insight de que a história está viva nas coisas, ao vermos, tocarmos prédios históricos, monumentos, ruínas do passado, que como autênticos viajantes do tempo, chegaram até nós, que somos os visitantes.
E por terceiro, a imagem do professor Keating, personagem do filme Sociedade dos Poetas Mortos, em que convida seus alunos para subirem sobre as mesas e cadeiras de sua classe, em uma escola conservadora, para enxergarem as coisas melhor, do alto...
Portanto, educador, seja pai ou professor, ensine ao seu filho e aluno a sair da zona de conforto, de dar bons saltos para o futuro e aproveitar para observar a paisagem, refletir sobre ela e sentir a história viva nas coisas e nas pessoas que nos rodeiam... Eis a grande lição que devemos aprender com os bons educadores, sejam eles pais ou professores...
Carpe diem, aproveitem a vida! Sejam como os nobres cavaleiros da Távola Redonda, conversemos em círculo, com espadas e escudos, com dúvidas e certezas, trocando ideias, experiências de vida, sonhos, ideais. Que nossa sala de aula e casa possam ser uma pequena extensão do reino encantado de Camelot, Que possamos, como rei Arthur, retirar de uma pedra funda nossa espada mágica, Excalibur e usá-la com justiça e valor. Excalibur pode ser o giz e o quadro, o datashow e a caneta laser, o capacete e o sabre de luz, não importa... Arte, cultura, educação e sociedade podem ser um reino mágico, se os professores souberem unir a teoria à prática, valendo-se de sua história de vida, de suas aventuras quando também, jovens cavaleiros, contadas a seus aprendizes de guerreiros, os alunos do século XXI, que sabem dominar com maestria sabres de luz e smartphones, mas, como escudeiros, precisam da experiência desses cavaleiros e suas ricas jornadas pelo planeta Educação, o mestre, o maestro, o professor... Ó captain, my captain! ...
Enfim, a entre relação pais e filhos, professores e alunos, precisa desses saltos para o futuro. Algo como o cineasta Gláuber Rocha dizia: "Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça", algo que o professor com seus alunos pode repetir, de um telefone celular na mão e um projeto de aprendizagem na cabeça, com saídas de campo no entorno da escola, ou na própria sala de aula, biblioteca escolar, teatro, etc, para dar vazão à criatividade. E a produção de material didático em coautoria, para acervo digital da própria escola, servindo de base aos que um dia virão estudar naquela instituição.

Abaixo, o salto e voo de asa delta que o editor deste blog educacional fez no verão de 2011, na Pedra Bonita, São Conrado, Rio de Janeiro, RJ, Brasil:



quinta-feira, 19 de maio de 2016

Games e a Educação no Conexão Futura (E o cérebro, entre o elástico e o plástico da Neurociência)




O vídeo acima, Games e a educação, encontrei na rede social é trata-se de interessantíssima entrevista ao programa Conexão Futura (20/11/2015), do Canal Futura, com especialistas em jogos na educação, como Maíra Pimentel, co-fundadora da Tamboro Educacional; Antonio Marcelo, game designer, pedagogo e fundador da Riachuelo Games; e Rafael Parente, fundador da Aondê Educacional e do Laboratório de Inovação Educacional.
Conforme apresentação do referido vídeo: "Febre entre os jovens, os games podem ser uma alternativa para atrair mais a atenção dos estudantes para o conteúdo ensinado dentro da sala de aula. O uso dos jogos na educação pode aumentar o engajamento e, por consequência, o aprendizado dos alunos. Porém, muitos pesquisadores e educadores ainda tentam desvendar como utilizar esse potencial. Será possível aplicar o fascínio que os jovens tem pelos jogos para resolver questões também na sala de aula?"
Um programa muito esclarecedor para leigos e educadores interessados na gameficação, no uso de jogos analógicos ou digitais na educação, a partir de algumas ideias, conceitos e reflexões que são trazidas pelos pesquisadores e educadores.
A começar pelos conhecimentos da neurociências, de que o cérebro é elástico e plástico, e molda-se ao mundo em que vive e a situações em que é exposto. Que "a metáfora e elementos de jogos podem e devem ser utilizados no processo de aprendizagem da álgebra e da matemática"; que games vêm superando o orçamento do cinema, inclusive influenciando o cinema, em adaptações de jogos para a tela grande da sétima arte; que jogos que educam, e que se pode trazer o jogador para seu mundo (o mundo da educação, pela questão da linguagem, de como apresentar isso de forma dinâmica); de aplicar metodologia dos jogos no dia a dia.
Os entrevistados esclarecem ainda que todos os jogos geram aprendizagem, socialização, coordenação motora, desenvolvimento raciocínio lógico, etc. E que ampliar o olhar do aluno (penso, dentro de um contexto e perspectiva histórica, unindo jogo e educação, educação e sociedade), pois durante este processo ocorre operação, cooperação, trabalho em equipe. Que jogos tanto analógico como digital partem da mesma base, e podem conter uma narratividade (storytelling).
Por fim, que jogos trazem também o conceito da mobilidade, e que todo aluno tem hoje em dia um fone celular, em que usa jogos e aplicativos, que podem ser aliados ao processo de ensino-aprendizagem.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Como serão os filmes de realidade virtual em 360 graus (e a realidade do giro educacional)



O vídeo acima Como serão os filmes em realidade virtual, descobri via Twitter do portal Blue Bus e trata-se de vídeo produzido pelo Facebook em 360 graus (como fazem as fotografias do Google Street View, Maps e Earth, que permitem que o espectador possa passear pra cima, pra baixo, para os lados diante da tela em que é reproduzido o filme).
O vídeo foi divulgado pelo próprio Mark Zuckerberg em sua rede social, com cenas do Grande Terminal (maior estação de trens do mundo) em Nova Iorque, filmado usando câmera 360 surround. E como ele destaca, é uma prévia do que virá com filmes em formato realidade virtual, que permite além de ver a ação, fazer parte dela...
Do ponto de vista científico, tecnológico e cinematográfico será um incrível avanço. Mas como educador, 24 horas por dia, sempre penso nas possibilidades de tais tecnologias serem um dia incorporadas ao fazer pedagógico.
Já pensaram num giro educacional em 360 graus, nas aulas de geografia, de história, ciências e tudo mais que permitam esses passeios aos universos paralelos do conhecimento humano, da arte, da cultura, da ciência e tudo mais, com esse nível de realismo e interação?
Ainda que tudo na educação leve um tempo maior para ser incorporado ao contexto escolar, cabe lembrar que ao bom educador, do século XXI, é possível realizar estes giros através de expedições ao mundo real, sem ser no modo virtual, como pequenos passeios pelo entorno da escola, acompanhado por seus alunos, associando o conteúdo programático à realidade local, em que a tecnologia virtual pode ser o uso de telefones celulares, smartphones, câmeras digitais, bloco de anotações, cadernos desenhos etc, para que os alunos registrem o que seu olhar em 360 graus (pra cima, pra baixo, para os lados) percebe ao redor, reunindo após em vídeo ou slides essas imagens que podem ser pequenos filmes, fotografias, desenhos num vídeo documentário para divulgação na turma, nas demais turmas, na escola e na comunidade escolar, desse olhar estudantil. Além desses vídeos passarem a ser um acervo digital da própria escola.
Em tempo, expedições, sem mesmo aparato mas com efeitos semelhantes podem ser feitos por professores e alunos, através do Google Earth, do Google Maps e do Google Street View, inclusive sendo possível gravar em vídeo esses percursos...

terça-feira, 17 de maio de 2016

A evolução dos robôs no cinema e televisão durante quase 100 anos




O vídeo acima The Evolution Of Robots In Movies and TV (A evolução dos robôs no cinema e na TV), descobri no Twitter, via Tecnovedosos e trata-se de incrível animação de Elisa Solinas, com produção de Jesus Díaz, e ilustração de Scott Park, e mostra em poucos minutos quase cem anos da evolução da imagem dos robôs no cinema e na televisão, a partir de seus principais personagens em seriados e filmes.
É um verdadeiro e fascinante passeio pelo imaginário sobre a ciência e tecnologia, e pela história do própria cinema e da televisão e da fantasia humana.
Se teremos um dia robôs dotados de uma inteligência artificial que rivalize com a humana, é algo que por enquanto o cinema e a TV indicam e alguns estudos científicos também. Entretanto, máquinas sempre precisarão de uma programação, que ainda que sejam programadas por outras máquinas, não poderão substituir de todo a experiência e inventividade humanas.
E como diz o editor deste blog, dentro de um contexto tecnológico educacional: "Precisamos humanizar as máquinas e não robotizar as pessoas".
Um bom vídeo para uma aula de introdução à robótica, bem como aulas de ciências, história, sociologia e filosofia, tratando justamente da questão da evolução humana e a dos robôs, seja nas ciências como na ficção.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

Arquitetura Escolar e os Espaços escolares para novos tempos




No vídeo acima, a professora da Unicamp Doris Kowaltowski fala sobre Arquitetura Escolar na TV Univesp, levando em conta fatores como "Acústica, iluminação, materiais que não sejam tão duros, uma arquitetura que contemple as especificidades locais" , além da funcionalidade deste espaço escolar. Trata do inovador e do tradicional na educação e as mudanças que ocorreram na arquitetura de algumas escola.
O referido vídeo encontrei no ótimo blog Arquitetando Ideias da amiga Elenara Stein Leitão, arquiteta em Porto Alegre (RS), Brasil, cujo tema era justamente os Espaços escolares para novos tempos, postagem feita por ela, a partir de indicação de outro post que fiz à Elenara, sobre Arquitetura da Aprendizagem.
Com alegria li a postagem do Arquitetando Ideias (link a seguir), que mostra "Como seriam espaços escolares para nossos novos tempos de tantas transformações". Uma bela postagem que recomendo por conta das diversas possibilidades de unir o espaço escolar a uma perspectiva mais eficiente, do ponto de vista arquitetônico como pedagógico. A arquitetura é uma arte que deve se incorporar aos espaços escolares, dentro de uma proposta de novas metodologias e didáticas, como algumas das experiências apontadas por Elenara, em que a construção do conhecimento está aliada à construção do próprio espaço escolar, arquitetonicamente adequada a inovações, tanto espaciais como educacionais. Mudar o espaço sem alterar a metodologia é como o editor deste blog sempre destaca: "Novas tecnologias requerem novas metodologias. Equipamentos que trazem em si o conceito da mobilidade, utilizados de forma fixa, acaba sendo uma contradição". E como destaca a prof. Doris, no vídeo mais abaixo: "Inclusão não é só construir rampas", há que se pensar o espaço muito além disso...

Espaços escolares para novos tempos, no Arquitetando Ideias

Dentro deste tema, pensando a questão dos espaços escolares, em sentido amplo, e pensando este espaço em que a Biblioteca Escolar deveria ser melhor explorado, tanto o exterior, como principalmente seu interior, indico um link do portal Publica, de Portugal, cujo tema é justamente "Uma viagem pela arquitetura das bibliotecas", vide link abaixo:

Uma viagem pela arquitetura das bibliotecas

Por fim, indico a seguir o vídeo Como a arquitetura contribui para o aprendizado, no programa Conexão Futura, do Canal Futura, uma entrevista realizada em 23/11/2015, com Doris Kowaltowski, arquiteta e professora Faculdade de Engenharia Civil Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Campinas; Alexandre Delijaicov, arquiteto da Prefeitura de São Paulo e professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo; e Tatiana Klix, repórter do site Porvir e apresentação de Cristiano Reckziegel:



domingo, 15 de maio de 2016

Estudantes de fonoaudiologia usam projeto de robótica em terapia com crianças autistas




O vídeo acima Projeto da Unesp usa a robótica para estimular a linguagem em autistas, descobri na rede social via revista A Rede Educa, e trata-se de "projeto de extensão do curso de fonoaudiologia da Unesp em Marília (SP, Brasil) que utiliza robôs para desenvolver a linguagem de crianças com autismo. A experiência é relatada nesta reportagem da TV Unesp".
Um belo exemplo do que alguns chama de "poder jovem", que a educação precisa melhor se apropriar, sabendo utilizar esse interesse e conhecimento que os jovens vão atrás, compartilham, socializam entre si e com os demais. O professor do século XXI precisa ser esse articulador desses saberes em sala de aula, como um mediador, em que seus alunos passam a ser monitores e apoiadores de diversas iniciativas que usem as TIc (Tecnologias da Informação e da Comunicação) no ambiente escolar.
Abaixo, segue na íntegra a matéria de A Rede Educa, sobre o projeto:

"Pioneiro no país, um projeto de extensão do curso de fonoaudiologia da Unesp em Marília utiliza robôs para desenvolver a linguagem de crianças com autismo. A experiência, realizada desde 2015 pelo Laboratório de Estudos das Alterações de Linguagem Infantil (Leali), tem adotado a robótica em terapias com crianças e adolescentes portadoras de Transtornos do Espectro do Autismo. Coordenado pelas pesquisadoras Andréa Regina Nunes Misquiatti, professora do Departamento de Fonoaudiologia da Unidade e coordenadora do Leali, e Maria Claudia Brito, pesquisadora CNPq SET-Nível A e do Laboratório, o projeto é o primeiro a utilizar esse tipo de intervenção terapêutica.
A iniciativa se deu a partir de um projeto que vem sendo realizado por Maria Claudia, que envolve o desenvolvimento e a adaptação de dispositivos robóticos e mecatrônicos para favorecer as interações sociais de pessoas com Transtornos do Espectro do Autismo. O trabalho tem financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e é desenvolvido em parceria com a empresa Pete – Educação com Tecnologia, de São Carlos (SP).
O Programa tem entre seus objetivos principais utilizar a robótica para favorecer as habilidades sociais, comunicativas e cognitivas de crianças e adolescentes. As situações e atividades são planejadas, registradas e analisadas por meio de procedimentos metodológicos de pesquisa científica.
Nas sessões de terapia fonoaudiológica são utilizados kits de robótica — compostos por peças, sensores, motores e controladores, além de um ambiente de programação com interface amigável e acessível — tanto em sessões individuais e em grupo.
De acordo com Maria Claudia, os dados coletados e analisados até o momento têm evidenciado resultados significativamente positivos. “Já é perceptível o aumento da atenção compartilhada, habilidades sociais no trabalho em grupo, desenvolvimento da coordenação motora fina, motivação e engajamento nas atividades propostas”, comenta a pesquisadora.
Com esses resultados já observados, o projeto mostra que as contribuições da colaboração multidisciplinar da Fonoaudiologia e da Robótica para o desenvolvimento de conhecimento científico e práticas em tecnologias de inovação podem melhorar o desenvolvimento e a qualidade de vida da população. É o que evidenciam os relatos dos próprios participantes: “Isso é magnífico” (paciente de 11 anos); “Sempre quis fazer jogos de computador” (paciente de 14 anos); “Finalmente irei construir uma máquina, eu queria isso desde pequeno, vou construir uma máquina que transforma bactéria em dinossauro” (paciente de 12 anos). (Luiz Gustavo Leme, do jornal da Unesp)"
.
Dentro do mesmo tema, e nos vídeo correlatos do You Tube, indico abaixoa ótima série "Autismo", com médico Drauzio Varela, que passou na TV, em compilação de todos os episódios:



sábado, 14 de maio de 2016

Grandes Nomes da Literatura e suas influências noutras áreas do conhecimento




O vídeo acima Grandes Nomes da Literatura, descobri por acaso no You Tube e trata-se de propaganda de jornal sobre coleção de livros sobre clássicos da literatura mundial, obras-primas de escritores como Oscar Wilde, Tolstói, Aldous Huxley, Dostoiévski e muitos outros. E como ressalta a propaganda "São autores e histórias que não apenas despertam emoções e intensificam o prazer pela leitura, como também influenciam grandes transformações na humanidade".
Fato: é inegável a influência da arte e, em especial, da literatura em diversas áreas do conhecimento, antecipando, inspirando ou sugerindo avanços científicos e tecnológicos, que vieram a se realizar.
Mais que isso, o Educa Tube Brasil recomendo este vídeo como proposta de incentivo ao uso da arte e da cultura na grade curricular, justamente por conta dessas influência, e por serem ambas uma linguagem universal. Através da arte e da cultura, como temas transversais, podemos trabalhar qualquer conteúdo, e este blog educacional e seu editor têm indicado, sugerido, divulgado inúmeras propostas de utilização de ambas no fazer pedagógico.
Abaixo, uma ótima aula de Introdução à Literatura, que encontrei nos vídeo correlatos do You Tube, referente ao portal educacional AulaDe, que é um projeto "de cunho social com o objetivo de democratizar o conhecimento através de aulas e conteúdos didáticos disponibilizados nas redes sociais! Foi idealizado por profissionais que participavam de um pré vestibular social com unidades em várias cidades do Rio Grande do Sul, que teve seu término em julho de 2013, deixando quase 3 mil alunos da rede pública de ensino sem aulas na véspera das provas do ENEM", depois foi retomado através de canal de vídeo no You Tube e o referido portal, que recebe também doações":



sexta-feira, 13 de maio de 2016

Currículo +: Plataforma educacional oferece recursos digitais gratuitos para professores




A imagem acima é do CURRÍCULO +, e trata-se de plataforma educacional que oferece recursos digitais gratuitos para professores e que descobri através do Twitter do também portal educacional Canal de Ensino, que conforme destaca: foi lançada "pela SEE (Secretaria da Educação do Estado de São Paulo), ela reúne mais de 1.300 recursos digitais pedagógicos, que podem ser acessados gratuitamente pelos educadores interessados em inovar na sala de aula". E possuindo "vídeos, áudios, simuladores, infográficos, jogos e aplicativos que estão separados por categoria. Os professores podem buscar os materiais no site por meio de cinco filtros de seleção, por disciplina, assunto, série, nível de ensino e tipo de mídia".
Segundo dados: "Os conteúdos – que foram selecionados pelos professores da rede paulista, em parceria com o Instituto EducaDigital e a organização TIC Educa – também podem ser acessados pelos próprios alunos e usados como material de apoio na hora dos estudos".
Além disso, "O portal ainda disponibiliza materiais para aulas transversais – aquelas que reúnem conceitos relacionados a mais de uma disciplina -, oferece recursos digitais que podem ser usados em turmas de educação especial e dá ao professor a possibilidade de salvar os conteúdos de maneira offline. Dessa forma, é possível utilizar todos os recursos oferecidos pelo Currículo+, também, em ambientes de aprendizagem que não possuem acesso à internet".
Por fim, cabe salientar que "O portal é colaborativo, o que significa que os próprios professores podem enviar materiais bacanas para serem divulgados. A ideia é tornar a ferramenta mais interativa, propiciar a troca de figurinhas entre os educadores e, claro, enriquecer o conteúdo da plataforma".

quinta-feira, 12 de maio de 2016

O que na sociedade te decepciona tanto? Como evitar a robotização e humanizar as relações sociais




O vídeo acima O que na sociedade te decepciona tanto?, descobri na rede social e trata-se de interessante cena de Mr. Robot, premiado seriado de TV que conta a história de um hacker extremamente habilidoso, mas com problemas emocionais (vide resenha ao final da postagem), e mostra uma de suas consultas, em que a psiquiatra lhe faz a sugestiva pergunta e ele imagina uma resposta, que no fundo acaba não dando a ela...
Mais que tratar de teorias da conspiração, de seriados de TV, de arte e cultura e até de psicologia, o objetivo deste blog educacional é a pedagogia e a educação em seu sentido amplo. Portanto, a escolha dessa cena não é pra tratar de política, filosofia, sociologia (embora possa ser usada por professores dessas áreas), mas essencialmente de educação, pelo seguinte fato: todo aluno, imagina muito, tem um rico imaginário em seu interior, enquanto o professor está explanando seu conteúdo em sala de aula. Mas nem sempre o professor sabe se está agradando ou incomodando esse alunado, haja vista que poucos de fato se manifestam durante uma aula, palestra, seminário, a não ser que sensibilizados, motivados ou interessados no tema que está sendo abordado.
Em vista disso, cabe ao educador estabelecer variadas formas de diálogo no ambiente escolar e até fora dele, em comunidades virtuais ou não, justamente para sondar esse imaginário do aluno, e a partir dele estabelecer estratégias mais eficientes de interação socioafetivas e socioeducacionais... Um exemplo disso é experiência que fiz com uma turma de alunos da graduação em Letras, durante meu estágio docência no doutorado em História da Literatura, quando como bolsista, assumi uma cadeira de Introdução aos Estudos Literários II, possuindo 43 alunos. Diante de uma turma grande e embora com memória fotográfica, sou péssimo para guardar nomes. Então, entre as diversas atividades que propus à turma, pedi que uma delas fosse uma apresentação via email, com breve histórico de vida, o motivo da escolha do curso e perspectivas acadêmicas em relação à disciplina e curso. E aí aconteceu algo mágico, pois alunos que sequer se manifestavam em sala de aula, e alguns que nem mesmo demonstravam alguma expressão facial durante as aulas, contaram-me coisas que, creio, foram quase confissão (sobre sonhos e decepções), como num divã, só que virtual. E o mais interessante disso é que a partir desse perfil digital que pude mapear, fui à minha biblioteca particular e escolhi 43 livros, o mais próximo do perfil de cada aluno e doei a eles em sala de aula, durante nossos encontros semanais. E, em função disso, e dos debates em sala de aula, estabeleci uma cordial e proveitosa didática com todos...
Mais do que saber o que nos decepciona na sociedade, devemos também tentar sondar quais são os sonhos que essa pequena sociedade (que pode ser um grupo de alunos, de colegas, da família etc) carrega e com ela trocar experiências de vida, promover descobertas coletivas, uns auxiliando aos outros, uns aprendendo e ensinando com os outros.
Mais do que robotizar alunos, precisamos humanizar as relações humanas, seja na família, na escola, no trabalho e na sociedade, para evitar tamanhas decepções...

Aos cinéfilos, recomendo a ótima série Mr. Robot, link abaixo sobre resenha, que conta a história de "Elliot (Rami Malek) é um jovem programador que trabalha como engenheiro de segurança virtual durante o dia, e como hacker vigilante durante a noite. Elliot se vê numa encruzilhada quando o líder (Christian Slater) de um misterioso grupo de hacker o recruta para destruir a firma que ele é pago para proteger. Motivado pelas suas crenças pessoais, ele luta para resistir à chance de destruir os CEOs da multinacional que ele acredita estarem controlando - e destruindo - o mundo":

MR. ROBOT - SERIADO DE TV

terça-feira, 10 de maio de 2016

Não é o tamanho que importa: Divertido curta-metragem de animação digital




O vídeo acima "The D in David", descobri via Facebook da colega e amiga Ana Beatriz, educadora de João Pessoa PB), Brasil e trata-se de curta-metragem de animação assinado por Michelle Yi e Yaron Farkash, estudantes da Ringling College of Art and Design de Sarasota (Flórida, EUA).
A divertida animação mostra a clássica escultura Davi, de Michelângelo, que ridicularizado por outras peças do museu (que como ele, criam vida), vai em busca de solução para esconder sua nudez. Mais do que discutir complexos ou costumes, é um bom material para refletir como a antiguidade permitiu que a arte pudesse ser livre, sem tantos impedimentos como atualmente.
Além de questões filosóficas e sociológicas, serve também para professores de história e de artes fazerem um pequeno exercício de pesquisa com seus alunos sobre o nome e autoria daquelas obras destacadas neste curta-metragem.

domingo, 8 de maio de 2016

O dicionário do cérebro: Atlas interativo mostra reações do cérebro às palavras (mágicas ou não)




O vídeo acima The brain dictionary (O dicionário do cérebro), descobri na rede social, através da Revista A Rede Educa e trata-se de "Atlas interativo [que] mostra reações do cérebro às palavras".
De acordo com a revista: "Um uso potencial do estudo que gerou o mapa, realizado por cientistas dos EUA, seria criar um decodificador de linguagem para que mudos portadores de certas doenças pudessem falar por meio de um computador".
Conforme Jack Gallant, neurocientista da Universidade da Califórnia, em Berkeley (Estados Unidos): “Nosso objetivo foi construir um atlas gigante que mostrasse como um aspecto específico da linguagem é representado no cérebro”.
E o mais impressionante: “É possível que essa abordagem seja usada para decodificar informações relacionadas a palavras que uma pessoa está ouvindo, lendo ou até mesmo pensando”, avaliou Alexander Huth, autor do estudo. Ou seja, "Um uso potencial do conhecimento obtido por essa linha de pesquisa seria gerar um decodificador de linguagem para que pessoas portadoras de certas doenças falassem por meio de um computador".
Os cientistas desenvolveram um site interativo (em inglês, vide link abaixo) onde o público pode explorar o atlas cerebral.

MAPA SEMÂNTICO

Algo que me lembrou o conceito de Web Semântica, desenvolvido pelo filósofo e pesquisador da cibercultura Pierry Lévy, sobre uma linguagem universal a partir de símbolos e imagens, em que os computadores saberão "traduzir" conceitos.
No vídeo em questão, acima, também remete a este poeta, educador e escritor ao uso poético das palavras, que tanto poetas, escritores e educadores fazem, tornando-as mágicas para seus leitores e alunos.
É muito importante para todo educador, seja pai ou professor, o funcionamento do cérebro e da aprendizagem a partir do uso da linguagem, seja ela verbal ou não-verbal.
Um vídeo e pesquisa que mostram que o cérebro e intertextual e mostra o poder das palavras e da contação de histórias, algo que os escritores, poetas e educadores já sabiam de forma intuitiva. :-)
Para mais detalhes sobre este significante estudo, que envolve não apenas educação, filosofia, arte, cultura, mas medicina, ciências, tecnologia, etc, o Educa Tube Brasil recomenda a leitura do artigo na íntegra, no link a seguir:

Atlas interativo mostra reações do cérebro às palavras

Na história da Humanidade, várias foram as formas de recriar a mitológica e bíblica Torre de Babel, local onde todos falavam a mesma língua. Uma das mais famosas talvez tenha sido o Esperanto, "língua artificial criada pelo médico e estudioso de línguas polonês Ludwig Lazar Zamenhof 1859-1917, por volta de 1887, para ser língua de comunicação internacional [Possui gramática muito simples e regular e utiliza as raízes das línguas europeias mais faladas, além de raízes latinas e gregas.]".
Com o avanço das tecnologias, cada vez mais chegamos próximo a uma linguagem universal, se não por uma web semântica, pelos simples tradutores online, que ainda precários, muitas vezes, permitem pessoas das mais variadas partes do globo terrestre, das maias variadas culturas e dialetos se comuniquem pela rede mundial de computadores, nossa Torre de Babel digital.
Ter um dicionário do cérebro, bem utilizado por pesquisadores e educadores, poderá não apenas mapear as reações dos cérebro às palavras, como proporcionar a estes meios de estabelecer estratégias de interação mais eficientes, geográfica e pedagogicamente falando, principalmente com pessoas que possuem deficiências ou limitações que impedem essa comunicação, tornando as palavras literalmente em magia...

Observação: Para ativar as legendas do vídeo "O dicionário do cérebro", basta clicar no ícone em forma de pagina com linhas, no canto inferior direito da janela do mesmo, e após no ícone da engrenagem para a tradução dessas legendas, escolhendo o idioma apropriado ao leitor.

sábado, 7 de maio de 2016

Pincel Mágico: A pintura sobre uma nova perspectiva em realidade virtual




O vídeo acima Tilt Brush: Painting from a new perspective, descobri no Facebook da colega e amiga Carla Kalindrah, educadora do Rio de Janeiro (RS), Brasil.
Trata-se do "Tilt Brush", que prefiro chamar de Pincel mágico, que é um acessório que se utizado junto com óculos VR (realidade virtual) proporcionam de fato a possibilidade de criar pinturas em uma nova perspectiva.
Como destaca Carla: "Eu com isso contando histórias ao invés de desenhar no quadro.... A criançada ia vibrar!" Fato! Imagine a interatividade entre professores e alunos na contação de histórias e e outras atividades que despertem a criatividade. Imaginem uma contação de histórias em que o professor vai narrando e os alunos vão ilustrando o que é contado... E nem precisa de óculos de realidade virtual, basta lápis de cor, pincel, aquarela, papel em branco e mãos à obra. :-)
Abaixo, outro vídeo com o Tilt Brush, desenvolvido pelo The Lab at Google Cultural Institute (Laboratório do Instituto Cultural do Google):



sexta-feira, 6 de maio de 2016

YouTube Educação: Todas as formas de ensinar; seu jeito de aprender




A imagem acima refere-se a PLATAFORMA YOUTUBE EDU!, que como o nome indica é canal de vídeos relativos à Educação, pertencente ao YouTube.
Um canal que se propõe ser um auxílio a "uma pesquisa para um projeto, precisando de ajuda em sua tarefa escolar ou apenas querendo aprender algo novo".
Conforme apresentação do canal: "Se você é professor, no YouTube Edu você poderá submeter suas videoaulas para publicação, ou ainda escolher outras aulas para utilizar com seus alunos! O projeto é uma parceria entre a Fundação Lemann e o Google, para a criação de uma página exclusiva do YouTube, na qual professores, gestores e alunos podem encontrar conteúdos educacionais gratuitos e de qualidade, em Português. A curadoria dos vídeos foi feita por professores especialistas e altamente capacitados, selecionados pelo Sistema de Ensino Poliedro e coordenados pela Fundação Lemann. Os conteúdos disponíveis são voltados para os níveis de Ensino Fundamental e Ensino Médio, englobando as disciplinas: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências (Química, Física e Biologia), História, Geografia, Língua Espanhola e Língua Inglesa".
Abaixo, link para o referido canal:

PLATAFORMA YOUTUBE EDU

quinta-feira, 5 de maio de 2016

O homem que falava javanês: Humor digital e a didática na educação




O vídeo acima Aprenda como desbloquear o whatsapp , descobri via Facebook do colega e amigo José Carlos Antonio, educador de Santa Bárbara do Oeste (SP), Brasil e editor do blog Professor Digital.
Trata-se de um vídeo que o Educa Tube Brasil considera de "humor digital", por conta de termo improváveis como "roteador monocromático", uma pegadinha virtual para brincar com a questão do bloqueio do aplicativo de troca de mensagens - recentemente bloqueado novamente por decisão judicial -, mas que utiliza-se de termos pseudo técnicos para confundir leigos. (Caso não seja um pegadinha, o blog pede desculpas antecipadas.)
Como comenta o professor digital José Carlos Antonio, sobre o referido vídeo: "(...) pode ser usado tanto para tratar a questão da didática quanto da importância de um conhecimento genérico sobre tecnologia que permita perceber coisas, como você percebeu, que não fazem o menor sentido".
Sendo uma brincadeira (o que tudo indica) ou coisa séria, é um material que serve para discutir a DIDÁTICA na educação, ou seja, a forma de passar um conteúdo técnico ou teórico de forma acessível ao cursista, ao aluno, ao leigo, que não pareça um enigma ou um código secreto, uma língua desconhecida. Algo que não transite da linguagem java (linguagem de máquina, da computação) e O homem que falava javanês (clássico da da literatura brasileira, de Lima Barreto).
O bom educador não é aquele que fala de forma incompreensível, ainda que domine o conteúdo; mas o que consiga passar de forma didática este conhecimento a outrem. Não pode ser o professor que não se importa em repetir dezenas de vezes a mesma explicação, sem alterar uma vírgula. Há que ser eclético na forma de abordar um tema, não exigindo demais do aprendiz, nem o considerando um incapaz, por não assimilar prontamente sua explicação. Muitas vezes pode ocorrer uma falha de comunicação entre o emissor (o professor) e o receptor (o aluno). Isso não significa que o educador tenha que nivelar por baixo o conteúdo, mas que também não deva exigir de sua turma uma compreensão profunda que ele ainda não possui.
Neste ponto é que me refiro ao vídeo, pois se não é uma brincadeira, conheço algumas pessoas que em palestras, cursos e atividades diversas se dirige ao público como se todos fossem phD no tema a ser abordado, usando conceitos e terminologia que nem todos dominam, quase que precisando de uma tradução simultânea.
Lembro-me de certa vez, em palestra sobre cibercultura e tecnologia, o palestrante estrangeiro, que falava tanto em francês como inglês, teve tradução simultânea, primeiramente em inglês e depois em francês, por duas exímias professoras, que dominavam respectivamente aqueles dois idiomas, mas desconheciam expressões específicas da cibercultura e da tecnologia, fazendo tradução literal, que logicamente ficava sem sentido, e que o palestrante, mesmo sem conhecer o idioma português, dizia: "No, no, no..." Que não era bem isso que ele queria dizer. Foi constrangedor e ao mesmo tempo esclarecedor, pois não basta dominar um idioma, uma linguagem, se não conhecer expressões "idiomáticas" (tanto tecnológicas como noutro sentido) daquele grupo. É como saber a língua mas desconhecer suas "gírias". Neste caso, como no vídeo em questão, a comunicação fica prejudicada, pois não atinge seu objetivo maior que é o esclarecimento de uma situação.
Existem muitos vídeos que são verdadeiras aulas, sobre os mais variados temas no You Tube, proferidas por crianças, jovens e adultos, nem sempre com formação acadêmica, mas com uma didática incrível, que o editor deste blog educacional já se valeu para resolver justamente problemas técnicos em seu computador e sua rede de internet. A questão nem tanto é sobre a formação, mas a qualidade da informação que gere conhecimento.
Por isso, não basta saber muito de um tema, tem que igualmente saber repassar a informação que gere conhecimento. E ensinar algo a alguém é muito mais do que repassar dados complexos, demonstrando profundo conhecimento para si, sem atingir o outro. A didática, seja qual for a área de atuação, é essencial ao educador...
Quanto ao "roteador monocromático", pesquisei e nada encontrei, até pelo fato que o termo monocromático (uma cor apenas), seria mais apropriado para uma impressora e nem tanto para um roteador. Mas caso algum especialista na área puder esclarecer, agradeço antecipadamente pela colaboração. :-)

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Escrever é um ato de aspiração à revelação: A arte é sempre um modo de superação




O vídeo acima Escrever é um ato de aspiração à revelação, descobri na rede social e trata-se de fala de Valter Hugo Mãe ao Fronteiras do Pensamento (São Paulo, Brasil, 2015), em que o escritor português diz que "Escrever tem muito mais a ver com ir ao encontro do desconhecido do que propriamente relatar o que a gente já sabe. Então, escrever é um ato de uma aspiração à revelação. A gente escreve à procura de uma revelação. Para nós mesmos."
Conforme apresentação do vídeo: "O livro, argumenta Mãe, é o amadurecimento do pensamento e a busca pelas palavras e ideias supera aquilo que realmente somos e aquilo que podemos esperar. Assim, conclui, a arte é sempre um modo de superação".
A arte e a cultura são grandes aliados da educação, quando utilizados dentro de uma proposta pedagógica, vinculada ao conteúdo programático que faça sentido e dê significação a essa relação entre o imaginário do professor e de seu alunado. E de fato, através da arte, muitos alunos podem se superar e demonstrar suas aptidões, promover associações entre as mais variadas formas intertextuais de arte com a educação: dança, teatro, literatura, música, pintura etc. Cabe ao professor promover essa revelação ao alunado, através da arte e cultura, para que ocorra essa superação.
Um breve vídeo para uma profunda reflexão sobre o ato de escrever, sobre a leitura, sobre o livro...
Recomendo também o vídeo a seguir, "questões para compreender e mudar o mundo", um belo vídeo de apresentação do canal, com a fala de "alguns nomes e ideias que compõem o grupo dos grandes pensadores globais aqui apresentados":



Abaixo, mais vídeos relevantes como este, no canal do You Tube do Fronteiras do Pensamento:

FRONTEIRAS DO PENSAMENTO - CANAL DE VÍDEOS


terça-feira, 3 de maio de 2016

O que as escolas inovadoras têm em comum? Gestores e professores abertos! (Hangout com José Moran)




O vídeo acima Você sabe o que as escolas inovadoras tem em comum? , descobri na rede social, via revista A Rede Educa, e trata-se de evento com José Moran, professor da USP e que coordena um Grupo de Pesquisa sobre Formação Inovadora de Professores no Instituto Singularidades de São Paulo (SP), Brasil.
Moran, "um dos grandes nomes da educação inovadora no Brasil, apresenta as principais características em comum das escolas inovadoras"; ou seja, "inovação requer gestores e professores abertos" e "Referência na educação inovadora no Brasil, ele apresenta, nesta entrevista, as principais características em comum das escolas inovadoras e fala de boas experiências com ferramentas tecnológicas como elementos facilitadores do aprendizado" (Fonte: Revista A Rede Educa).
O Educa Tube Brasil tem destacado em diversas postagem, justamente a importância de que gestores públicos e escolares sejam a locomotiva do processo de inovação educacional. Existem ótimos projetos pontuais nas escolas, mas que não são estruturais, não parte da própria escola, mas de seus professores, como iniciativas individuais, quando deveriam ser projetos inter e multidisciplinares, a partir das trocas de experiências e saberes entre professores, e estes com seus alunos.
Quando se fala em inovar, não é apenas trazer o novo, usando ou não as TIC, mas de transformar o que já existe (uma câmera fotográfica usada como um escâner; uma apresentação de slides e sua ferramenta de desenho como forma de criar uma HQ, etc). E muitas vezes é na simplicidade que se permite a sustentabilidade e continuidade da própria ação, da atividade, do projeto.
Uma entrevista imperdível, pois Moran é um dos grandes pensadores da Educação, da Tecnologia na Educação e da Educação a Distância,e ele bem destaca que não bastam espaços acolhedores, é preciso que as pessoas também sejam acolhedoras, que o aluno perceba por que está estudando. Dar sentido e significado à educação, à escola, ao estudo...

segunda-feira, 2 de maio de 2016

A história de Conceição Guisardi, professora que reinventou o jeito de dar aulas




O vídeo acima Conheça a história de uma professora que reinventou o jeito de dar aulas, encontrei no You Tube e trata-se de reportagem da TV Brasil, No quadro identidade, sofre o trabalho de Conceição Guisardi - uma professora de português de uma escola pública, em Planaltina, uma região administrativa de Brasília (DF), Brasil.
Conforme apresentação do vídeo, Conceição "ganhou destaque porque conseguiu ajudar os alunos a perder o medo da temida redação. 25 foram aprovados no vestibular".
Algo que lembra o filme Escritores da Liberdade, inspirado também em fato real, por conta da dedicação de uma professora e seus alunos.
Além da dedicação de Conceição Guisardi, o que mais chamou a atenção foi uma frase simbólica e emblemática que ela diz, ao final do vídeo: "Se você resolveu ser educador, você não vai deixar o coração em casa e vir pra escola".
Quando alguns projetos no Congresso Nacional tentam cercear o exercício da atuação do professor em sala de aula, lembro-me de todos aqueles professores que, não fosse essa dedicação e amor ao que fazem, nenhuma escola pública poderia funcionar minimamente. Já dizia Paulo Freire que "educar é ter a consciência do inacabamento", em sua Pedagogia da Autonomia. O bom professor é aquele que desperta o senso crítico do aluno, para que o próprio se emancipe e faça suas escolhas.

domingo, 1 de maio de 2016

Magic Bubble (Bolha Mágica): Rede social infantil com jogos digitais para acompanhamento dos pais e professores




A imagem acima, Magic Bubble (Bolha Mágica), encontrei através da leitura da Revista A Rede Educa e trata-se de "Rede social infantil com jogos digitais", que permite o acompanhamento dos professores e pais.
De acordo com A Rede Educa: "É nesse mundo mágico que as crianças passeiam, conversam, fazem novos amigos, brincam nos games, respondem quizes e quando vencem os desafios ganham Bubbles, moedas que são usadas para comprar itens para o avatar e mobiliar a casa virtual".
Desta forma lúdica e digital, “O Magic Bubble é um ambiente que os pais e professores podem monitorar, acompanhar o desenvolvimento dos filhos e brincar junto com eles, além de ajudar na escola”, diz Rogério Valim, sócio-fundador do Magic Bubble.
Conforme dados: "Os interessados têm 30 dias de acesso gratuito e poderão se tornar assinantes por R$ 9,95 mensais. O Magic Bubble já está disponível em uportal-arede-educa-bubblesma versão para PC e outra para Android em aplicativo que pode ser baixado na Google Play. Em breve, será lançado para iOS".
Para visitar a rede social e jogo educacional, basta clicar no link a seguir:

MAGIC BUBBLE (BOLHA MÁGICA): REDE SOCIAL INFANTIL